As estratégias iniciais de tratamento na paralisia cerebral, com as diversas terapias, uso de órteses e dispositivos de posicionamento geralmente controlam a espasticidade nos primeiros anos de vida. A espasticidade muscular deve ser tratada utilizando outros meios quando estiver dificultando as atividades da vida diária, o uso de órteses ou o processo de reabilitação. É importante reconhecer que nem toda a espasticidade precisa ser tratada.
A presença de espasticidade prejudica o crescimento normal do músculo. Os encurtamentos musculares são, a princípio, dinâmicos, ou seja somente são notados quando o músculo está em atividade, por exemplo no caminhar, não existindo limitação da mobilidade das articulações quando em repouso. Com o passar do tempo, entretanto, a manutenção da espasticidade muscular sem tratamento, leva a um maior encurtamento muscular, agora já com deformidades fixas, limitações da mobilidade articular também quando o músculo está inativo. Quando esta situação é mantida sem tratamento, deformidades ósseas e articulares aparecem.
- Medicações orais, implantação cirúrgica de bomba para liberação de baclofeno no espaço ao redor da medula.
- Aplicação intra muscular de toxina botulínica tipo A.
- Cirurgias ortopédicas (no tratamento das consequências da
espasticidade a nível ósseo, muscular e tendinoso).
- Rizotomia seletiva dorsal posterior (corte cirúrgico de
alguns nervos na coluna).
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