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PARALISIA CEREBRAL


É um conjunto de alterações de origem neurológica, decorrentes de uma lesão no sistema nervoso central imaturo. A causa mais comum é a prematuridade. Em alguns casos não é possível estabelecer uma causa direta para a paralisia cerebral ou identificar alterações nos exames de imagem do cérebro podendo estar indicada avaliação genética específica.
O nível de comprometimento pode variar muito entre uma criança e outra. A classificação do paciente no GMFCS (Sistema de Classificação da Função Motora Grossa) é muito importante.

Paralisia cerebral - Dra Ana Paula Tedesco
Paralisia cerebral - GMFCS - Dra Ana Paula Tedesco

CONSEQUÊNCIAS DA PARALISIA CEREBRAL

- Atraso do desenvolvimento neuromotor.
- Alterações do tônus muscular (hipotonia, espasticidade).
A espasticidade contribui para o surgimento de encurtamentos musculares e deformidades músculo-esqueléticas.
- Alterações da estrutura muscular.
- Alteração de coordenação motora, equilíbrio e controle dos movimentos.
- Podem ocorrer ainda alterações cognitivas, comportamentais, visuais, auditivas, da fala, da deglutição e convulsões.

TRATAMENTO
O tratamento deve ser em equipe (neuropediatria, ortopedia e terapias para reabilitação – fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, entre outras), e direcionado de acordo com os objetivos para cada paciente, baseado no seu nível funcional (GMFCS). Uso de órteses suropodálicas ou outras para posicionamento podem ser necessárias.
Em linhas gerais, nos primeiros anos de vida o tratamento é direcionado para a fisioterapia. Subsequentemente, o tratamento da espasticidade pode ser necessário.

TRATAMENTOS DA ESPASTICIDADE
Medicações orais, aplicações de toxina botulínica, tratamentos neurocirúrgicos: rizotomia dorsal seletiva, implantação de bomba de baclofeno.

CIRURGIAS ORTOPÉDICAS
Preferencialmente devem ser realizadas após os 7 a 8 anos de idade e visam o tratamento de deformidades músculo-esqueléticas. Vigilância periódica do posicionamento dos quadris é muito importante – a instabilidade dos quadris é frequente e pode necessitar de tratamento cirúrgico. As alterações da marcha devem ser analisadas detalhadamente através da análise tridimensional da marcha, realizada em laboratórios especializados, a fim de auxiliar na determinação do tipo de tratamento. Cirurgias podem ser realizadas nos músculos, tendões ou ossos. No caso de deformidades dos membros superiores é fundamental a realização de avaliações funcionais específicas (ex: SHUEE – Shriners Upper Extremity Evaluation) antes da cirurgia.

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